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Adagas 27.07.2013

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Mensagem por Convidado Seg 3 Jun - 14:49


E estava pronta pra socar o rosto do próximo semideus que me olhasse torto só por eu ser filha de Esculápio ou por ser uma romana, qual era o problema desses idiotas de nariz em pé? Eles não era superiores a mim, talvez nem eu a eles, me olhar torto não ia adiantar, eu sabia ser desagradável e olhar torto pra eles também, erguer o nariz e sorrir com demasiado sarcasmo, meu pai era Esculápio e eu era uma romana, podia não ser Zeus ou Hades como eles chamavam desse aldo do mundo, mas eu o considerava melhor que o pai de muitos ali. Eu tinha uma antipatia particular com os filhos de Ares, que sendo franca eu preferia seu nome na versão romana, Marte, batam em mim por ser conhecedora clara de ambos os lados da Mitologia, seus filhos gostavam de se achar os melhores do Acampament todo, cheguei ao ponto que não me importava mais, apenas treinava pra melhorar minhas habilidades e só. Com uma espada no ombro direito eu caminhava pelo Acampamento, pensei até em fazer uma preses para meu pai antes do treino matinal, que não era meu favorito, preferia treinar a noite, mas achei melhor não importuná-lo com minhas preses logo cedo.

Caminhei em passos lentos rumo a Arena, eu queria poder encontrar algum semideus que não me olhasse estranhamente, o que seria quase impossível já que eles preferiam a noite ou quem sabe Valerie, essa segunda me parecia mais agradável, mas eu não estava com sorte quando é mesmo que eu tinha sorte? Nunca pois é, a arena estava repleta de filhos de Ares revirei os olhos bufando baixinho, eles pareciam entretidos conversando entre si, alguns até lutando contra outro irmão, daria tempo para eu dar meia volta e sair dali, mas como eu já tinha afirmado a sorte não estava comigo. - Ora vejam só uma tampinha e pelo jeito estranho que se veste suponho que seja filha de ... sei lá, mas não é daqui, romana talvez. - Naquele momento foi que eu torci pra que meu pai jogasse uma praga naquele idiota, o pulverizasse de alguma forma só pra variar, servir de aviso ou mostrar por meio segundo que ele não gostava do jeito que ele falou com sua menininha, o problema é que Esculápio não fora um bom pai pra mim, não mandou praga nem aviso e definitivamente eu não era a menininha dele de nenhuma forma. Eu sabia que deveria continuar andando e esquecer daquilo, ele seria melhor do que eu com toda certeza, eu só iriam pagar um baita de um mico e só traria vergonha meu pai, só tinha um pequeno problema, eu era orgulhosa demais pra simplesmente ir embora, então me virei o encarei vorazmente e exibi um sorriso irônico no rosto. - Essa sua pose de brutamonte pouco desenvolvido não me intimida, que tal falar menos e usar mais essa espada que você tem na mão pra variar? - O rosto dele ficou vermelho de raiva, empurrou os outros que estavam do seu lado e veio em minha direção, estávamos no meio da Arena quase, não tinha onde me esconder, o que usar pra me proteger nem nada do tipo. - Quero ver se é tão boa com a espada como se acha espertinha, sem escudo. - Foi automático eu apenas concordei com o que ele tinha dito e continuei a encará-lo nos olhos, ele era visivelmente maior do que eu e mais forte, mas naquele instante eu não me importava.

Os outros se afastaram e nós nos colocamos na posição, a lâmina da minha espada tocou na lâmina da dele, em seus olhos exibia o convencimento de que era muito superior a mim, eu tinha quase certeza que de fato fosse, mas eu não deixaria ele ter certeza disso sem tentar. Em um pequeno "já" vindo de um dos outros garotos que ali estavam nossa pequena ,e talvez fatal, luta começou, o primeiro ataque partiu dele, deferida contra a minha cabeça, ergui a espada a frente do rosto, um barulho estridente foi ouvido quando nossas lâminas se tocaram, ele empurrava a espada pra frente e eu, com suas duas mãos firmemente no cabo, a empurrada no sentido contrário, mas ele era mais forte do que eu, a minha lâmina tocou em minha testa, mas não do lado cortante, meus braços doíam um pouco mas eu tive força o suficiente pra empurrar a espada contra ele, o rapaz nem usava toda a sua força, se via notavelmente quando ele exibia aquele sorriso patético nos lábios. A gravidade era mais amiga de objetos, no meu caso pessoas, mais leves, pude reagir com maior facilidade da direita pra esquerda com uma força tamanha que tinha nos braços eu tentei acerta-lhe no quadril, mas ele era esperto e bom com a espada, virando a lâmina da mesma força que eu tinha feito quando ela tocou minha teste, eu pude ouvir nossas espadas se baterem novamente com aquele barulho que me deixava surda com alguns segundos, impedindo que me golpe fosse bem sucedido e o machucasse. Ele se afastou uma passos e eu estava um pouco ofegante já, meu coração batia com uma tamanha força dentro do peito que eu sentia vorazmente que ele poderia pular por minha garganta a qualquer segundo, ele começou a correr em minha direção, com aquele sorriso patético no lábios que me dava ânsia de vômito, segurando a espada com as duas mãos e a lâmina virada pra baixo, como se fosse cravá-la em meu coração, ele pulou na minha direção depois de estra em uma velocidade e proximidade o suficiente pra me matar com uma espada no peito, não tive outra alternativa a não ser pular pra direita e quase cair de bunda com tudo no chão, mas consegui me manter de pé enquanto a espada dele era cravada no chão de terra da Arena e ele a tirava com uma facilidade imensa.

Agora era minha fez de atacar de novo, da direita pra esquerda repetindo o golpe que tentei na altura de sua cintura deferi-lhe um golpe na altura do pescoço, mas dessa vez ele preferiu por abaixar, eu sabia que isso não viria de graça, e não veio, ele tentou em dar uma rasteira com sua perna esquerda, mas eu estava com a adrenalina percorrendo meu corpo e estava preparada pra um golpe baixo como aquele, pulei com as duas pernas e meus pés flutuaram, com meus joelhos flexionados enquanto a perna dele passava onde estaria as minhas e me derrubaria se eu não tivesse pulado. Meus logo tocaram o solo e eu fracassadamente tentei repetir o golpe que ele havia aplicado em mim, segurando a espada com as duas mão no cabo e lâmina afiada para baixo eu tentei cravá-la na altura de seu ombro direito, deixando meu peso cair sobre a espada, mas ele estava alerta como eu, deu uma cambalhota para a esquerda e minha espada ficou fincada no chão da arena, confesso que tive que fazer uma força para retirá-la de lá o que deu tempo dele se levantar e correr em minha direção dessa vez um pouco mais furioso, ele segurou com força a espada pelo cabo e deu um giro de 360° no rumo de minha cabeça, só me sobrou abaixar e pular nele quando já estava de novo de frente pra mim acabando por derrubar ambos no chão, minha espada caiu um pouco longe, fora do alcance de minha mão, assim como a dele. - Sai de cima de mim sua idiota. - Ele esbravejou não gostando nada de eu ter derrubado nós dois no chão, ele me empurrou me jogando no chão, se eu não o impedisse antes que pegasse sua espada seria o fim de nossa luta ali mesmo e eu teria perdido. Não pude fazer muita coisa, apenas me levantei e pulei sobre ele, notei que ele se assustou um pouco, tive que chutar as costas de seus joelhos pra que enfim caíssemos ambos no chão de novo,ele gritava e urrava pra que eu saísse de cima dele, mas fui mais rápida, peguei seus dois punhos e puxei seus braços pras costas cruzando-os me ajoelhei sobre eles com meio sorriso no rosto. - Calma, mansinho bichinho feio e grotesco, mansinho. - Eu podia ouvir risos lá trás, mas não me virei pra ver os tais garotos que riam daquela cena engraçada que poderia acabar logo, eu ainda precisava pegar minha espada a todo custo, mas seu eu tentasse sair dali com toda certeza seria pega.

- Te dou até três pra sair das minhas costas garota ou eu mato você e te jogo na fogueira como oferenda pros deuses - Quando ouvi a palavra "três" tratei de me levantar o mais rápido que minhas pernas conseguiam de cima dele antes que aquilo ficasse pior, mas como eu ele também era esperto, agarrou meu calcanhar esquerdo, o que me fez cair com tudo no chão, baixaria pura, mas a esse ponto tudo valia. Ele conseguiu se levantar, correndo perto de mim, vi que usar minhas habilidades como espadachim não iam adiantar, enquanto ele estivesse com aquela espada, talvez minhas habilidades como mentirosa fossem mais apropriadas para aquele encontro, coloquei-me de pé portando em meu rosto um semblante assustado e com medo, tudo falso com certeza, ele sorriu e veio em minha direção, deferiu um golpe contra minha barriga, só pude me afastar, mas não o suficiente pra evitar um corte superficial, entrava em ação o meu lado atriz, ergui os braços com os olhos lacrimejados e quase formando um bico de piedade. - Ok ... Você venceu. - Ele sorriu vitorioso os outros garotos comemoravam atrás de mim, ele os olhava e nem se dignava a me encarar, foi o que eu precisava, me agachei quase simulando que havia caído de joelhos, dei-lhe uma rasteira, o corte mesmo que superficial ardia um pouco, ele caiu no chão e eu ofegante peguei sua espada que tinha caído perto de mim, não dei chance dele se levantar nem nada, eu tinha a fúria em meus olhos e o ódio pulsando em minhas veias, cravei a espada com tudo próximo a sua orelha esquerda, nem chegou a cortá-la, mas só o olhar de desespero dele tinha me deixado melhor. - Nunca mais me desafie ou praga ou maldição idiota vinda do meu pai será o de menos. - Soltei o cabo da espada, meu coração batia forte e rápido eu estava suada e machucada, ele me olhou de relance o vi quando olhei pra trás, eu iria buscar um lugar pra me curar logo, mesmo que superficial aquele corte poderia me render alguns problemas.

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